O PODER DO BATOM

Presto aqui um tributo às mulheres brasileiras, pois julgo estarem mui bem representadas nos patamares de decisão do nosso país.

Num tempo remoto para referir-se alguma mulher com poder de decisão ouviam-se nomes estrangeiros como Margaret Thatcher, primeira ministra Britânica, também as Rainhas Elizabeth I e II, apesar de acenderem ao trono não por mérito, mas por linhagem, sucessão. Ainda, a Senadora Hillary Clinton.

Atualmente vemos as mulheres brasileiras ocupando cargos e funções de gestão, de decisão, de poder, autoridade!

Quando da tomada do BOPE no complexo do Alemão no Rio de Janeiro, nos bastidores orientando os policiais encontrava-se uma oficial psicóloga! Imagina a cena ostensiva, de guerra e uma mulher nesse comando?

Ainda, a Polícia Civil do Rio de Janeiro tem no comando geral a Delegada Marta Rocha.

No Supremo Tribunal Federal encontra-se a Ministra Ellen Gracie.

No Planalto, a Ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann; As demais Ministras: Ana Buarque de Hollanda; Ideli Salvatti; Tereza Campelo.

A primeira Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff. Não poderia esquecer-me da senadora Marina Silva e, Rute Cardoso, in memoriam.

Em Vespasiano a Tenente Coronel Cláudia. E, inúmeras Juízas de Direito, Promotoras, e tantos outros cargos e ofícios.

A maioria dessas mulheres detém o poder por mérito, pois o conquistaram pela capacidade técnica, científica, acadêmica, pela experiência profissional.

Este é o poder do batom, pois são mulheres que mesmo numa função desafiadora não deixaram de ser mulher, feminina, usam batom, salto alto, são delicadas, vestidas de nobreza e majestade nos atos e palavras, assim se pode dizer da Ministra Ellen Gracie e tantas outras, cuja realeza encontra-se na harmonia da feminilidade e a severidade do poder, da autoridade, sem perder a classe, o charme.

Rev. Antônio Carlos Gomes